Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

Tábuas Geracionais FGV de Sobrevivência e Mortalidade Brasileira do Mercado de Fundos de Pensão

RESUMO:

Para avaliar a situação financeira de um fundo de pensão é preciso levar em consideração a previsão de mortalidade para que o risco de longevidade seja considerado de forma consistente nos fluxos de caixa futuros. Normalmente, a previsão das taxas de mortalidade é realizada com dados populacionais nacionais ou tábuas internacionais. Mesmo na presença de risco de base ao aplicá-lo para subpopulações de fundos de pensão (populações selecionadas), para a maioria dos países isso pode não ser um problema significativo. No entanto, para países com desigualdades sociais relevantes e população heterogênea, as taxas de mortalidade nacionais costumam ser bastante diferentes e mais graves do que as observadas em subpopulações selecionadas. Uma alternativa possível no Brasil seria o uso das tábuas do mercado segurador (BR-EMS). Entretanto, estas tábuas têm apresentado um comportamento atípico ao longo dos anos (2010/2015/2021) para idades 60 ou mais, que são as idades mais relevantes para instituições que pagam rendas de aposentadoria. Esse comportamento inviabiliza o uso destas tábuas para projeção do ganho de longevidade, um dos principais riscos previdenciários que os fundos de pensão devem mensurar e gerir. Na pesquisa, utilizaremos dados reais de fundos de pensão brasileiros e metodologias estatísticas e atuariais para a construção de tábuas geracionais periódicas para o mercado de EFPCs, aderentes à realidade brasileira e consistentes para projeção do risco de longevidade.

PESQUISADOR(ES) LÍDER(ES) DO PROJETO: Rodrigo dos Santos Targino

ESCOLA(S): EMAp – Escola de Matemática Aplicada